domingo, 2 de novembro de 2008

3 Grandes Gênios

[Uma rápida explicação sobre a forma com que os 3 autores, escreviam os livros que falamos neste blog.]




MÁRIO DE ANDRADE.



Grande líder da Semana de Arte Moderna de 22, possuía um profundo caráter, grande político, era apaixonado pela cultura e defendia a educação e a cultura.
Por possuir grande sensibilidade foi criticado por Oswald Andrade que prejudicou sua carreira falando que ele era gay.
Escreveu diversos livros, poemas, poesias, contos, romances, entre eles, Macunaíma que marcou a história brasileira, por ridicularizar a linguagem formal que não pertencia ao Brasil e sim a Portugal.
Mário não utiliza vírgulas e escreve coloquialmente, bem "abrasileirado".
Podemos ainda encontrar na obra, passagens como o dadaísmo, futurismo, surrealismo e expressionismo.




MANUEL BANDEIRA.



Um dos iniciadores da Semana de Arte Moderna.
Suas poesias se dividem em três fases:
Primeira fase: Pré-Moderno, ecos parnasianos(traços), decadentismo, pós-simbolismo, musicalidade, abstração, primeira relação com verso livres. Cinza das horas livro de estréia.
Segunda faseoesia Moderna, versos livres, coloquialismo, poema piada, poema pílula, poema em prosa. Mário de Andrade inicia no modernismo com Libertinagem.
Terceira faseoesia Pós-Modernista, tradição e vanguarda, exotismo(exótico), diz o máximo com o mínimo, provérbios chineses. Características que podem ser encontradas no livro da Lira dos cinqüent’anos.
Manuel Bandeira define sua poesia como "gosto humilde da tristeza".




OSWALD DE ANDRADE.



Ao lado de Mário de Andrade e Manuel Bandeira foi um dos principais causadores da Semana de Arte Moderna.
Iniciou o Manifesto Pau-Brasil, onde as poesias eram simples, porém curtas e grossas.
“Ver com olhos livres”. E também a Antropofagia, onde pretendia criar a verdadeira cultura brasileira. ”Tupy, or not tupy, that is the question”.
Oswald Andrade casou-se seis vezes, uma delas com a pintora Tarsila do Amaral.
Dono de uma critica demolidora, suas obras são marcadas pelo coloquialismo, pelo nacionalismo, pela sátira e pelo deboche.

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