domingo, 2 de novembro de 2008

A Arte de Inovar a Arte



EM PORTUGAL:

Teve início com a revista Orpheu (1915).
Seu principais representantes na literatura foram: Fernando Pessoa, Mario de Sá-Carneiro, Almada Negreiros, etc.
Em Portugal, o Modernismo seguia as tendências das vanguardas européias, como por exemplo: Cubismo, Futurismo, Expressionismo, Dadaísmo, Surrealismo, entre outras.



NO BRASIL:

No Brasil, o Modernismo representou uma grande mudança. Ela seguia tendências vanguardistas, mas sua principal característica foi a libertação da literatura clássica, libertação da literatura européia.


*1° TEMPO (1922 – 1930): Transformação ESTILÍSTICA.
Os principais escritores eram: MÁRIO DE ANDRADE, MANUEL BANDEIRA e OSWALD DE ANDRADE.
Se preocupavam com a liberdade e utilizavam o nacionalismo em sua linguagem.
Criou-se uma nova linguagem.

*2° TEMPO (1930 - 1945): Questão SOCIAL e os grandes ECOS
Os principais escritores foram: Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Vinícius de Moraes, Rachel de Queirós, Jorge Amado, Graciliano Ramos, Érico Veríssimo, entre muitos outros.
Esse período tratava muito da crise do mundo dentro do coração e da alma, o que ficou conhecido como “sentimento do mundo”. Falava da alienação, miséria agrária, estupidez política, etc. Esse período foi muito importante por tratar dessas questões sócias.
Na prosa, havia o romance psicológico, o falar de forma íntima.
Quanto a questão estética e lingüística, os escritores se preocupavam com a linguagem e com a gramática. Existiram os “ecos”, ou seja, os escritores repetiam os alguns estilos, eram ecos do simbolismo, ecos do parnasianismo...
A prosa rompe com a semana de arte moderna, no sentido lingüístico, os prosadores da 2ª faze, utilizaram do Neo-Realismo Regionalista, ou seja, utilizavam a forma culta, mas com o modo de falar de cada região.

*3° TEMPO (1945 - >): Conflitos SOCIAIS e POLÍTICO.
Os principais escritores eram: Guimarães Rosa, Clarice Lispector e João Cabral de Melo Neto.
Na poesia, era dada importância à palavra e ao ritmo.
Na prosa, os temas eram a angústia diária, existencial, permanência e certas utopias.

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